Música - TIMIDEZ


Timidez
Nunca me deixou dançar

Nem sequer cantar
Ver você me fez mudar
Não sei porquê mas
Com você dancei
Por você cantei

Sonhei, amei, como fui
Jamais serei...

(Victor & Léo)

terça-feira, 29 de junho de 2010 às 21:15 , 0 Comments

JORNALISTAS - Imprensa "O quarto poder"

Jornalistas, um pessoal que tem o tempo como um de seus maiores inimigos, vivem correndo atrás de tudo, e do nada ao mesmo tempo, ao mesmo tempo não, tem que ser em menos tempo do qualquer outro. Insistentes, descarádos, percistentes, destemidos, atrevidos, exclusivos. Profissionais que tem como obrigação a múltipla dominação dos temas, tem que entender de quase tudo um pouco ou de tudo um muito. O poder de correr atrás e conseguir e mais que isso, expandir. A arte de mostrar a verdade através das inúmeras mídias do novo mundo da interatividade. Jornalistas, formadores de opiniões, acadêmicos contadores de histórias. Juízes da imprensa, "O quarto poder".

domingo, 27 de junho de 2010 às 21:58 , 0 Comments

Max Horkheimer

"... A personalidade é vista como uma instância entre a base economica e a ideologia das sociedades capitalistas modernas..."

Em um estudo que fiz na primeira parte do trabalho de conclusão da matéria de Sociologia da Comunicação, em meu curso de jornalismo, esta afirmação feita por Max Horkheimer, diretor da famosa Escola de Frankfurt, me chamou muito a atenção, despertando um enteresse maior em analizá-la. Concordo bem com a conclusão de Horkheimer a respeito da pernsonalidade dos indivíduos, básicamente ele chega a conclusão de que o individuo é aquilo onde ele vive, e o pensamento da sociedade atual se desenvolve apartir da forma cultural e intelectual, constituída conforme o "modismo" presente, ou da ideologia que se firma atualmente, e concerteza podemos ver muito bem isto nas sociedades atuais em que nos encontramos.

às 08:31 , 0 Comments

Apaixonado em segredo ( Eu sei bem o que é isso )


É engraçado como eu sempre te observei, sempre tive vontade de dialogar e me apróximar mais, de ser mais do que apenas um rosto entre os muitos da nossa rua, que passam e te cuprimentam com um sorriso. O tempo foi passando e eu acho que até tinha esquecido do meu interesse, porém nunca deixei o meu olhar que dedicava a você, que te admirava, só e únicamente pelo seu jeito de menina. O tempo foi me corrompendo e me deixando tão igual aos outros que me tornei invisível, e acho que me tornei bem menos do que mais um rosto da nossa rua. E você? Nossa! Na mesma proporção em que eu fui me tornando um nada, você foi se tornando tudo. E agora mais do que nunca me vejo aqui, sem nem um "oi", sonhando acordado quando você me encherga e me cumprimenta, e sem corajem de descrever para você essa aceleração desnorteda do meu coração ao te ver. Porém, porque perder meus treinos, minhas escolhas de palavras corretas e bonitas, porque aprender como controlar o tremor e o frio nas mãos e nas pernas, se você apenas ficaria séria, olharia para mim e diria: "- Nem sei o que te dizer. Mas..."

Isso se você soubesse compreender e não dissesse o quanto sou patético.

Porém, é melhor assim, deixar como estar, você feliz, sim, é o que importa.

Meus sentimentos não farão diferença na sua vida, assim como a minha presença nunca fez.

Continuarei aqui do meu canto a te observar, e imaginar como seria se fosse tudo como eu queria, se quando eu te falasse do meu sentimento, você sorriria e me abraçaria com um beijo.


Te abraçaria com um beijo,

te deixaria me tornar novamente alguém que eu já deixei de ser a muito tempo,

te faria sorrir todas as horas que estivesse ao seu lado, e realizaria seus sonhos, sim, seus sonhos.

Te faria simplesmente feliz...

sábado, 26 de junho de 2010 às 17:57 , 0 Comments

Frustrado ("Babótico"...rs...Porém dá para ler)

Sabe o que me denúncia? É o meu jeito de ser com ela, a minha grande atenção e cordialidade, sempre insistindo em tocar suas mãos das raras vezes em que a vejo.
Eu praticamente nem a conheço, ficamos uma única vez. Mas seus olhos, não sei porque, insistiram em permanecerem em meu pensamento. Tem horas que tento não parecer patético, mas eu sou. Por que o destino sempre me faz dessas? O culpado sou eu mesmo. É quase impossível não pensar naquela noite em todas as outras antes de ir dormir.
Eu bem sei que meninas como ela não veêm caras como eu, lá como grandes coisas, sim, ela ficou comigo naquela noite, foi tão bom, ela é tão perfeita, porém, acho que ela só ficou porque a príncipio me achou interessante, mas a mágia que eu oferecia antes disso, acabou quando ela disse "Tchau".
Vai ver eu possuo a "merda" de um coração das antigas, que gosta da tal paixão a primeira vista, e ela, ela não deve mais nem lembrar daquela noite nem de mim.
E vai ver está certa, meninas tão perfeitas não devem ter olhos para caras como eu. Elas tem todas as chances com os melhores garotos da idade dela, com aquele rosto perfeito vai ganhar os corações mais intocáveis, e será feliz no que diz respeito ao amor. E eu, bem, eu fico aqui mesmo, sonhando com ela, pois pelo menos em meus sonhos eu posso tê-la, e ela gosta da minha companhia.

Queria não ter gostado tanto da sua companhia,
Do seu jeito comigo.
Me conformado com a condição de apenas mais um amigo.
Queria não ter olhado tão profundamente nos seus olhos,
Não ter pegado na sua mão,
nem sentido todo seu calor naquele abraço.
Nem cultivado o seu sorriso naquela noite.
Nem abraçado-a forte te levantando.

Nem tido a fé de que agente ia fazer tudo outra vez, em uma outra oportunidade...

sexta-feira, 25 de junho de 2010 às 12:49 , 0 Comments

Ela



Bela como o orválho da manhã.
Radiante como a aurora do pôr do sol.

Básica nas suas palavras,
Objetiva e satisfatória.

Ela diz poucas palavras porém as mais belas e necessárias para mim.

Vem caminhando na estrada sempre ao meu encontro,
Ela não me abandona na solidão.

E sempre diz: - Segura a minha mão amor.

Tem orgulho da nossa imagem juntos.
Não reprime seus sentimentos,

Sou seu confidente tanto quanto ela é a minha.


Nada há de errado,

Seus olhos são meus espelhos.
Seu abraço é a minha cura,
Seu beijo me trás toda a vida que tenho.
Ela me sustenta.

Me leva para voar nas noites
Dança comigo mesmo sem eu saber
Adora ficar mechendo no meu cabelo.
Canta quando eu toco meu violão.
Recita nosso amor em cada canção.


É confiante e confiável

A mais bela e amável,

Que não exita em me encarar quando estamos deitados virados um para o outro.
Que me declama poesias que fez para mim antes que agente adormeça.
Que se emociona quando eu faço a mesma coisa.


Ela sempre tem um sorriso para mim
Mesmo estando chorando por dentro.

E só depois me fala do problema.

Demostra sempre que precisa de mim
E é a pessoa mais feliz do mundo

Só por ser a mulher da minha vida.


Ela sempre diz: - Eu te amo
Sem precisar de motivos.
Adora ganhar flores.
Ela escuta The Reason do Hoobastank
E diz que eu sou sua razão,
e me abraça logo em seguida.

Fica euforica de uma hora para outra,
Pula e dança para mim no meio da sala

Ao som de I'm Your's do Jason Mraz
E diz pertinho da minha boca: - Eu sou sua, eu sou sua...

Ela ver filme comigo, de romance e de ação.
Ela ama meus artigos.


Adora quando faço declarações em público.
Ama que eu a rodopie quando à abraçar.

Ama minhas qualidades, porém,
Ama meus defeitos também.

E sabe a cada dia se tornar tudo na minha vida
Sem que eu deseje nada mais além da sua presença.

Espero te encontrar um dia...


(Tallys R.)

quarta-feira, 23 de junho de 2010 às 19:09 , 0 Comments

Inspiração? Solidão!


Escuto os pingos tocarem as pedras que calçam os becos ao lado da minha casa
Muitas vezes tenho a ligeira e louca impressão de poder ouvir tudo
O vento zúne no vidro da janela...
Apenas nada...
Só a chuva e toda a solidão lá fora.

Não mais solidão do que habita em mim
Nem dormir eu consigo
Solidão, solidão e solidão.
As vezes eu até te acho legal
Lembraças de tudo e perspectivas de alguma coisa e nada
ao mesmo tempo me tomam
Lembro-me do que meu pai me disse ao me ver de olhando para o computador.

Solidão,
Sempre tão presente
Sempre tão compreensiva.
Vai ver você é quem mais me entende
Ou simplesmente sente prazer em me ver sozinho.

Melancolia toma conta das minhas palavras,
meus olhos estão secos, implorando por um borcejo
E esta madrugada, sim, ela está conseguindo ser mais longa que qualquer dia.
Solidão, solidão...
Sempre tão presente.

Deixe-me ver o que há lá fora
Nada além de névoa
Ah! Escuto os grilos cantarem.
Já não dá para ver as estrelas.
Um suspiro, quanto lamento.

02:31 hr da manhã...
E já diz o Cb. Amaro (Meu pai)

"Vai dormir Tallys! Negócio de vaca!"

Sinceramente não sei bulhufas o porque do "negócio de vaca".

(Tallys R.)


terça-feira, 22 de junho de 2010 às 22:31 , 0 Comments

LUTO


Percas de pessoas queridas.
É um assunto bem perturbador para se falar, todavia não há como não abordar esta temática com as últimas semanas que tive. Dois colegas meus morreram. É estranho, ano passado uma amiga minha também morreu, nossa, agente já tinha até ficado. É assustador e inconformante. Tão jovens, com tanta coisa para descobrir, e já se foram.

Então escrevi algo para não deixar esses dias tão inconformantes e desconsoladores, se é que é possivel.

Parceiros,
Um dia vocês estavam aqui de noite em noite nas baladas,
espalhando alegria com seus sorrisos contagiantes.
Porém, toda estrada tem um fim, umas mais compridas, outras mais curtas.
Creio que as de vocês não foram das mais longas, mas certamente foram das mais belas.
Pois vocês eram indivíduos belos em todos os sentidos.
A vida passa tão depressa, e as pessoas com a mesma pressa se vão quando menos esperamos.
Amigos, tudo o que eu posso recitar aqui nessas palavras, é que, vocês não morreram, apenas acharam um caminho mais claro.
Apenas mergulharam no infinito da eternidade.
Seus olhares sempre estarão presentes nos nossos.
Suas melhores ações estarão sempre nas nossas.
Seus sorrisos estarão constantemente nas ruas por onde fizemos alegria.
E ouviremos suas vozes cantando, ao ouvir as músicas que faziam a trilha sonora de seus dias por aqui.
Sim, sim, vocês estão vivos amigos!
Em um lugar onde tudo é melhor, onde tudo faz bem as pessoas.
E concerteza toda vez que olharmos para as estrelas ficaremos certos de que vocês estarão lá, apenas nos esperando, anciosamente.
Certo que a saudade vai soar sempre em nossos corações, mas será só até agente ficar junto novamente.

Viva cada raiar do amanhecer,
Corra sem medo com os braços abertos de encontro aos pingos da chuva, e sinta-a tomar conta de todo o seu corpo.
Contemple cada crepúsculo até que o sol se esconda por completo.
Sempre que puder não deixe de observar cada luar deitado no chão em campo aberto(sensação sem igual).
Não espere que te digam primeiro, para que você diga a alguém, eu te amo.
Apenas viva a vida da maneira que te parecer mais intensa e melhor...
E não disperdice nenhum segundo sequer.

(Tallys R.)

quinta-feira, 17 de junho de 2010 às 18:37 , 0 Comments

Bayron & Helena

E se você tivesse todo o tempo do mundo, imagine-se vagando através dos anos, dia após dia, presenciando muitos dos maiores episódios da humanidade, conhecendo milhares de pessoas desde o nascimento até o fim de seus dias, vendo aqueles que você aprendeu a amar partirem para nunca mais voltarem. Não é fácil ter que recomeçar tudo denovo a cada fim de geração. Então a única solução que resta para pessoas como eu, é conviver apenas com os que são iguais a nós. As décadas são tão breves nessa maldição, não é fácil conter a loucura que já me cercou muitas vezes.
Porém até os mais longos dos destinos reservam grandes irônias. E até então não havia encontrado algo que desse um maior valor aos meus dias sem fim.

Capitulo I
Noite

De todos os corações que aprisionei no meu, apenas o dela não me era transparente, somente ela não me permitiu enchergar seu verdadeiro eu. Dizem que os iguais a mim tem o grande poder de seduzir com os nossos olhos ferózes, mas como definir um olhar que seduziu um desses olhares ferózes?
Olhares cor de mel, impressos sobre aquele rosto de anjo, que me olhavam com um sorriso um tanto tímido, que a princípio não soube o que fazer ou o que dizer. Como e por que ela cruzou meus caminhos naquele dia? Tantas perguntas sobre um anjo. Sua singularidade inegável ficou tatuada na minha memória, e por noites me peguei sonhando acordado com sua beleza. As recordações de sua expressão se fizeram realidade, quando tão inesperadamente quanto a primeira vez em que a vi, a reencontrei no meio daquela multidão, então ela caminhou em minha direção, quando me atreví a perguntar o seu nome:
- Seria impossível esquecer um rosto tão singular, e somente por essa lembraça é que pergunto, qual teu nome moça? - Olhando-me com aquele sorriso, que me transmitia a paz por qual busquei durante um século, disse-me:
- Só direi o meu nome quando souber o seu. - Retribuindo-lhe o sorriso, obedeci a sua condição.
-Bayron.
-Helena.
-Dança comigo Helena?
-Porque não, você não me parece ameaçador Bayron. -Brincou comigo. Então segurei em sua mão pela primeira vez, senti o calor de sua tão comum humanidade que me fazia tão bem mesmo sem nem a conhecer, ainda. Dançamos calados por alguns segundos, logo a música acabou, e ela não soltou a minha mão, assim como eu não soltei a dela, até que iniciou-se uma outra música, quando suavemente iniciei-me:
-Lembro de você naquela estação. Porém, bem sei que não me notou e deve estar tentando se lembrar de algo para não parecer rude, não é mesmo? - E ela me surpreendeu -
-Lembro-me de você, encostado no portão do lado mais escuro, só havia você daquele lado. Estava de casaco prêto e levava uma mochila certo?
- Nossa! Você lembra, é engraçado não é? Mas porque com tantas pessoas naquela estação, no hrário de fim de aula, em que todos saem de uma só vez para voltarem para casa, você notou justo a minha presença?
-Porque só havia você naquele lado, e porque você me olhava quando eu também te olhava. Por acaso adivinhava toda vez que eu ia virar o rosto para você? - Risadas tomaram conta, quando começou uma terceira música, esta que na letra falava sobre duas pessoas que inevitávelmente iriam se encontrar, e se apaixonar. Ela acompanhava essa música baixinho, eu podia escutar a sua voz que invadia meus ouvidos, e antes que ela concluísse a última frase do refrão:
- E das estrelas...- Eu invadi sua fala -
-Eu te devolverei o brilho que elas roubaram de você. - Então foi como se tudo silênciasse em nossa volta, eu já não ouvi mais nada a não ser a sua pergunta:
- Quem é você Bayron?
- Sou alguém que pode estar no seu destino...- Ela olhava fixamente com aquele olhar de anjo nos meus olhos, e eu a beijei, e ao ganhar também o seu beijo, me senti mais quente e vivo.
Nós passamos a noite juntos, e ter aquele abraço foi algo do qual eu nunca tinha conseguido. Não foi assustador, apenas mágico. Caminhamos pelas ruas de mãos dadas perto daquela festa, o son da música ia ficando mais baixo conforme nos apróximavamos de uma ua que tinha um lugar beirando um pequeno precipício. Dava para ver as luzes da pequena cidade. Conversamos assuntos superficiais sobre a vida dela, e eu, sempre me esquivando das respostas às perguntas que ela fazia sobre a minha vida. Ficamos sentados ali na grama que findava o calçamento daquela rua vazia, contemplando as luzes da festa e da cidadesinha banhada pela lua cheia, quando ela disse que tinha que voltar para festa:
-Minhas amigas estão me esperando, infelizmente tenho que voltar com elas para casa.
- Quando o momento é tomado de perfeição parece até que as horas não existem, não é mesmo Helena? - Sorrindo brandamente, pôs sua mão quente em meu frio rosto:
- Você é encantador Bayron, é como se eu te conhecesse já há muito tempo sabia? Seu é tão comum para mim, e ao mesmo tempo tão encantador.
- Vai ver nós não nos conheciamos, mas nossos corações sim. - Ela sorriu com timidez -
- Não sei...Só sei que me senti a vontade com você. - Sorriu mais uma vez e me beijou.
Logo foram chegando outros casais por ali, chamavam aquele barranco de A Rua dos Namorados, e por conicidcência uma das amigas dela, passeando com o namorado, também chegou e a chamou. Então Helena segurou minha mão com mais força, me deu um abraço forte:
- Adorei conhecer você.
- Espero que tenhamos mais momentos como este Helena. - Ela simplesmente:
- Idem... - Soltou a minha mão e caminhou lentamente em direção à amiga olhando para mim, quando voltou correndo, e pulou me dando um abraço:
- Nossa! - Aos risos retriuí o seu abraço tão mágico, que vinha seguido de mais um beijo, só que esse foi diferente e mais intenso que os outros. Em seguida me olhou nos olhos profundamente, então eu disse:
- Nos veremos denovo Helena.
- Quem me garante que você não é só mais um desses garotos conquistadores? -Sorrindo me olhou, e sorrindo eu respondi:
- O seu olhar é que garantiu isso.
- Nossa, não sabia que o meu olhar tinha tanto poder.
- Nem eu, mas agora eu sei.
- Então, onde eu o verei denovo?
- Eu te acharei. - Beijei-a e desfizenmos aquele abraço, ela mais uma vez caminhou em direção a amiga, olhando para mim, e quando se destraiu um pouco, e olhou para amiga, e retornou a olhar em minha direção, estou certo de que ela ficou pensando em como eu tinha sumido tão rápido.


Domingo/Pensamentos me invadem!

...O que você fez?
O que você jogou em meu interior com aquela expressão constante que ludibriou meus pensamentos ao olhar em sua infinitamente bela face...
Hoje me vejo desejando seu encontro todos os dias. E o delirio daquela noite em que nos tocamos não sai de minha lembrança...
Esses seus olhos de mistério te denúciam de uma forma da qual não encontro a concreta e única resposta a respeito de quem realmente e definitivamente seja você.
Só sei que não paro de te desejar, te aprisionei no meu coração imortal e em minhas noites eu rezo por mais um encontro...
Porém ainda não te reencontrei.

...to be continued...

quarta-feira, 16 de junho de 2010 às 09:58 , 0 Comments

Manhã e Noite


Ao abrir meus olhos pela manhã, fico me perguntando para quê acordei.
Para me deparar com o mundo que ainda me é estranho e perturbador em tantos aspéctos?

Há hóras que não encontro forças para sentir o vento soprar na face outra vez, e engolir as antiteses dos meus instintos presentes em quase todos os lugares.

Um colega meu morreu hoje...
Para onde ele deve ter ido?

Para que eu acordei?

Pesso constantemente a mim mesmo que a noite chegue novamente o mais depressa possível, para que eu me encontre com o meu refúgio seguro no calor de minha vontade. Então me encontro com o que pela manhã já não me vem na recordação, bloqueada pela amargúra oferecida pelo mundo, sem mais lembrar das fantásias que me invadem antes de seder ao peso das minhas pápebras quando deito-me na calada da noite. Lá está o meu mundo tão desejado.
Um lugar tomado pela claridade, onde todos os que chamo de queridos, estão por perto com seus olhares confortantes. Ah...Olhares sem angústias para mim decifrar, no lugar destas , felicidade e satisfaçã. Lá as pessoas não posuem olhares ganânciosos que impregnam o meio real em que me encontro, e as mesmas têm mais felicidade e vontade de estarem vivas. Onde elas não me olham com um olhar que clama por ajuda. Um lugar onde quando as coisas estão ruins ,temos a esperança de que elas melhorem.
Lá as pessoas sonham e não deixam de mostrar seus ideais de bondade, elas valorizam a vida umas das outras e zélam bem por estas. Um lugar cheio de aventuras novas a serem vividas. Onde os nossos heróis não morreram, e estão sempre inspirando os corações com seus ideais de justiça e benevolência. Em que o próximo é mais importante do que si próprio.

As plantas fazem fotossínte sem terem que implorarem por menos gás carbônico.
E os pássaros não cantam de tristesa prêsos em gaiolas.

E as borboletas não estão em extinção por falta de prima-véra, nem as abelhas estão desorientádas pelo alto nível de raios ultra-violêta em suas rotas de vôo. Lá elas não caem sem vida antes de reencontrarem suas colméias, depois de semeárem a vida.
E o árco-íris na caichoeira não finda num rio de lágimas.

Só ao me deitar é que me recordo desta fantasia. Quem sabe um dia poderei levar todos para este lugar. E já não será mais necessário apenas sonhar, mas sim, viver.

Vai ver o mundo ideal está dentro de cada um de nós, e que nós somos nosso próprio mundo e felicidade.

É dentro de nós mesmos que conseguimos nos desprender do chão, mandar a grávidade "ir para a merda", e alcançar as estrelas, e finalmente nos refúgiar no afágo do abraço da luz.

(Tallys R.)

segunda-feira, 14 de junho de 2010 às 19:44 , 0 Comments