A espera pela JUSTÍÇA

População da cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça exige justíça no caso Arthur.


Já se passaram oito dias desde o assassinato que chocou a pequena cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, no brejo paraíbano. Arthur Farias Cruz, de 26 anos e sua mãe Maria Concebida Farias Cruz de 60 anos, foram ambos encontrados mortos, no começo da noite do dia 23 deste mês (quarta-feira da semana passada), na estrada que dava acesso para os sítios Manguape e o sítio Retiro, ainda nos arredores da cidade. Arthur foi encontrado dentro do carro que dirijia com um tiro, de calibre 38, na cabeça e sua mãe, há alguns metros do carro na estrada, com sete tiros. A principio a polícia suspeitou de assalto, mas com o passar das investigações, foi concluído que tudo foi um acerto de contas, pois nada de valor das vítimas havia sido levado. Nesta segunda-feira, depois de contactadas denúncias anônimas à polícia, os execultores de mãe e filho, foram presos. O comerciante Aldemir Nascimento de Souza, 24 anos, conhecido com Deí e o menor de 17 anos, conhecido como o filho do Galego do Bar, são os principais acusados pela morte de Arthur e Dnª Concebida, como era conhecida. Depois da polícia apreender o jovem quando ele seguia à caminho da escola, este que confeçou o assassinato e apontou o comerciante como mandante e de ter participado, também, diretamente da execução dos dois. O motivo do crime, seria porque, Deí tinha uma dívida de 65 mil reais, com Arthur, e o mesmo sem querer pagar, resolveu matar o jovem. Logo em seguida a polícia seguiu para a casa do comerciante e o encontrou lá, ainda enquanto dormia, os políciais o levaram para prestar depoimento, que neste o acusado negou a participação. O adolescente acusado do crime, ainda disse que Deí teria dado como recompensa pela morte das vítimas, um som automotivo, no valor de 2 mil reais. Ao perguntar o motivo do seu som estar com o menos, o comerciante não soube responder a pergunta aos policiais. Com o menor foram apreendidos o som automitivo, utilizado com pagamento pelo crime, uma espingarda calibre 12 e o revolver calibre 38, que teria sido utilizado para matar mãe e filho. Os dois logo em seguida foram libertos, e responderão pelos crimes bárbaros em liberdade, pelo fato de não terem sido presos em flagrante.

A população da cida de Lagoa de Roça encontra-se revoltada com tamanha violência impúne


- Friêsa no depoimento -

O Jovem ainda contou com muita friêsa, que a mãe de Arthur só foi morta também, porque estava no momento da ação, e esta só recebeu mais disparos, porque tentou fugir.




- Emoção -

Família, amigos e todos que conheciam Arthur e sua Mãe se emocionam na missa de sétimo dia de suas mortes.


Nesta noite de 30 de março, foi celebrada na Paróquia de São Sebastião, na cidade de Lagoa de Roça, onde residiam Arthur e Dona Concebida, a missa de sétimo dia de morte dos dois. Toda igreja rezou emocionada pelos espiritos das duas personalidades tão queridas por muitos na cidade. Amigos mais próximos prestaram suas homenagens ao jovem Arthur, em forma de amenisarem a dor que ainda é muito recente. Logo após a missa, todos que estavam na igreja, seguiram em uma passeáta, que tinha como objetivo, o pedido de justiça pelas vítimas e pelo fim da violência na pequena região. Todos rezaram em uma só voz, na rua central de Lagoa de Roça, pela paz e a justiça.




Pela Justiça


Eu vi pessoas de cabeças baixas,

Eu vi irmãos que já não tinham mais como enchugarem as infinitas lágrimas

Que caiam dos seus olhos.

Vi amigos fazendo a mesma coisa.

Vi uma cidade parar com o medo, com a indignação e incoformação.

Vi dor, muita dor e tristeza...

Só não vi algo que justificasse tanta angústia,

Nada que aprsentasse um argumento sequer,

que convencesse uma única mente ali presente,

de que aquilo tudo era justo.

O que é realmente justo?

Uma mãe ser arrancada junto com seu filho de todos aqueles que os amavam?

Não, isso eu sei que não é justo.

Mas na sociedade em que isso se faz presente, o justo é os que provocarafm isso,

continuarrem tocando suas vidinhas medíocres e ilegais, como se nada tivesse acontecido.

É esse o Estado em que as lágrimas caem e nunca são consoladas,

É esse o País em que a lei é apenas um livro que carrega por nome Constituíção...

É direito de todos, a vida.

Então que aqueles que a interrompem,

sejam devidademente punídos por violar o maior direito da humanidade...

O de viver e conviver com seus entes queridos até quando Deus e somente ele permitir.


Então se ela existe, não custa nada haver justíça...

Tallys Rodri



go tallyrodrigo@hotmail.com

quarta-feira, 30 de março de 2011 às 18:17 , 0 Comments